quarta-feira, 20 de abril de 2011

Negação as próprias raízes.


O Filme "O Xangô de Baker Street'' Escrito pelo diretor e produtor Soares tem sua história baseada no período de transição entre o império
e a república no qual através dessa história o escritor retratar traços culturais e sociais daquela época de uma forma mais humorística.Ao longo do filme observa-se um grande absorção da cultura vinda principalmente da Europa(França).Pode-se observa uma grande negação a cultural local no qual a elite brasileira se via voltada a tendências exteriores como no caso das vestimentas.Um país tropical onde há grande predomino do sol as pessoas vestem-se de forma indiferente a isso usando roupas pretas e pesadas as quais eram usadas em climas sub-tropicais (França e Inglaterra).
Durante a história observa-se também o catolicismo com religião predominante deixando a parte as crenças indígenas e africanas que eram sempre atribuídas a seitas satânicas deixando a rica e diversificada cultura brasileira para abordar e atribuir "Modas" trazida de outros países.

E assim Dom Pedro pediu licença e foi governar Portugal


“Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor D. Pedro de Alcântara. – Boa Vista, sete de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império”.
Pedro “

Curiosidade: O nome de batismo de Dom Pedro I é “Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon

Sete um número de sorte ou de azar para Dom Pedro?


Com a morte de Dom João VI, o imperador do Brasil se envolveu nas disputas que rondavam a sucessão do trono português e esta preocupação com os assuntos de origem portuguesa não foi nada agradável para a população brasileira que duvidava do seu compromisso com as questões nacionais. A impopularidade de D. Pedro I era crescente e sua imagem regrediu ainda mais com o assassinato do jornalista Líbero Badaró, forte opositor do governo. Devido a esta grande insatisfação da população, inclusive da nobreza e do próprio exército imperial, D. Pedro I abdica em 7 de abril de 1831.

terça-feira, 19 de abril de 2011

De Herói a Vilão.

A política empregada por D.Pedro I não foi aceita principalmente pelo seu autoritarismo e suas tendências absolutismos com isso desencadeou-se uma revolta para enfrentar a estrutura política autoritária de D. Pedro I, chamada a Confederação do Equador, mas este episódio acabou não promovendo nenhuma transformação diante do governo empregado pelo imperador. A imagem que D. Pedro I apresentava não era das melhores, e o seu governo complica-se ainda mais a partir do ano de 1825, quando ocorre a derrota brasileira na Guerra da Cisplatina, a qual gerou conseqüências significativas para a população, como a perda dos territórios da província Cisplatina e a independência desta em 1828, que passou a se chamar República Oriental do Uruguai. A derrota das tropas nacionais acabou fortalecendo os críticos do governo imperial. Neste momento, o governo enfrentava sérios distúrbios econômicos, devido aos excessivos sacrifícios financeiros, fortalecendo ainda mais a oposição. Além disso, a inflação foi ocasionada pela desvalorização da moeda, que gerou alta significativa nos preços. A falência do Banco da Brasil aumentou ainda mais a crise econômica, em 1829, cujos cofres foram saqueados por D. João VI em seu retorno à Portugal.

Mudanças Políticas e Econômicas,Menos Sociais.

Apesar de o Brasil ter conquistado a independência, abandonando definitivamente a condição de colônia, não conquistou modificações mais amplas e significativas, afinal os privilégios das classes dominantes e as condições miseráveis dos subalternos continuaram. A Constituição da Mandioca foi a primeira constituição brasileira elaborada por representantes das províncias que se reuniram no início de 1823. Porém, devido aos seus critérios, esta constituição foi interrompida pelo imperador D. Pedro I, que limitava os seus poderes imperiais. Resolveu, assim, redigir uma constituição para o país, a qual expandia os seus poderes, então designou um grupo para elabora - lá e aprovar em 1824. Devido a esse caráter absolutista, D. Pedro I mostrou uma liderança bastante questionável. A constituição de 1824, que lhe garantia poderes absolutos, e o pagamento de uma indenização para os portugueses colocavam em dúvida o seu compromisso com os interesses da população.

E assim se deu a nossa Independência.


O processo de independência do Brasil não aconteceu da noite para o dia. Foi sim um processo demorado, que se analisar-mos com cautela notaremos que a própria coroa portuguesa criou situações que propiciava o rompimento do pacto colonial entre Portugal e Brasil.

Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, profundas transformações ocorreram a colônia brasileira através de inúmeras medidas tomadas pelo príncipe regente. Um exemplo foi a carta régia de 28 de janeiro de 1808, que ao permitir, pela primeira vez, o contato direto dos portos brasileiros com o exterior sem a necessária intermediação portuguesa, rompe, de fato, o pacto colonial. Essa medida foi um dos primeiros sinais de independência, na qual, pode-se chamar, do ponto de vista econômico, como um primeiro “grito de independência”. Com isso, os grandes produtores agrícolas e comerciantes aumentaram os seus negócios, vivendo em um período de prosperidade material que nuca houve em toda a história colonial brasileira.

Mas não foi só do ponto de vista econômico que as idéias de independência surgiram. Com a vinda de D. João VI, houve também uma reforma que promoveu o embelezamento do Rio de Janeiro, deixando de ser uma simples região de exploração e tornando-se Reino unido de Portugal e Algarves. Esse acontecimento despertou insatisfação dos portugueses que foram deixados nas mãos da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Todas essas medidas alimentaram um movimento de mudanças por parte dos portugueses, que se viam abandonados por sua antiga autoridade política. Com isso, no ano de 1820, ocorreu a chamada revolução do Porto, que foi um movimento liberal que exigia o retorno da família real a Portugal. Como consequência, D. João VI retornou a Portugal no ano de 1821, deixando seu filho, como príncipe regente do Brasil.

Nesse processo houve o rombo no cofre brasileiro, deixando a nação em péssimas condições financeiras. Dom Pedro I tomou medidas em favor da população brasileira, uma das primeiras foi baixar os impostos e igualou as autoridades militares nacionais com as de Portugal. Descontente com o príncipe regente, as Cortes portuguesas exigiram seu retorno para Portugal entregando o controle do Brasil. Com essa atitude portuguesa, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a nomeação política de Dom Pedro I como líder da independência brasileira. Com isso, os que defendiam a independência organizaram um grande abaixo assinado a favor da permanência de Dom Pedro no Brasil.

Em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico quando disse: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico", tornando público o seu posicionamento político.

No mês de setembro de 1822, a assembléia de Portugal enviou uma carta para o Brasil exigindo o retorno do príncipe, mas dessa vez com a ameaça de invasão militar caso as ordens não fossem obedecidas. Então, foi no dia 7 de setembro de 1822 que Dom Pedro I, ao tomar conhecimento da situação, declarou a independência do Brasil às margens do rio Ipiranga.

Sejam Bem vindos



Olá caros leitores, procuramos através desse Blog sanar algumas dúvidas que possam surgir em suas mentes.








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